ONDE É MELHOR
ENVELHECER
A Age
International, ONG do Reino Uni do, fundada e mantida por ido sos, desen volveu
um índice para avaliar o quanto cada país faz pelos seus idosos: é o Global
AgeWatch Index. Ele traz a classifica ção dos 96 países analisados, que juntos
possuem 91% da população mundial.
O
índice baseia-se no poder econômico dos idosos, no auxílio financeiro que rece
bem, no acesso à saúde física, psíquica e social, na empregabilidade e no nível
edu cacional, além do fator ambiental: liber dade cívica, segurança e
socialização. No total são 13 indicadores de qualidade de vida divididos em
quatro grandes grupos.
Os
melhores países para os idosos são Noruega, Suécia, Suíça, Canadá e Alemanha. Os
piores,Tanzânia, Malaui, Palestina, Moçambique e Afeganistão. O Brasil está em
58º, bem atrás de Chile (22º), Uruguai (23º) e Argentina (31º), mas à frente do
Paraguai (61º).
Na
Noruega, onde há 1,1 milhão de pessoas com mais de 65 anos (21% da população),
100% recebe auxílio financeiro do governo, em média de 1.000 dólares por mês. Ao
chegar aos 60 anos, lá a expectativa é de se viver mais 24 anos, 17,4 deles com
saúde plena; 71% dos idosos estão empregados e 99,4% têm alta escolaridade; 96%
sentem-se livres e 86% andam sozinhas à noite nas ruas com
segurança.
No
Brasil, a população com mais de 60 anos é de 23,3 milhões (11,5% do total), mas
chegará a 29% em 2050. O ín dice mais positivo é a pensão social, implantada em
1963, a 14ª melhor do mundo: 86% dos idosos recebem auxílio do governo (um
salário mínimo).
Em
termos de saúde estamos na 43ª posição. A expectativa é de se viver 21 anos
depois dos 60 de idade - 16 anos com qua lidade. Apenas 52% têm emprego ou são
produtivos e 21% têm alto nível de esco laridade. Por outro lado, só 8,8% estão
ao nível de pobreza.
O que
mais atrapalha o Brasil é o ambiente: apenas 28% dos idosos se sentem seguros no
País e 55% estão insatisfeitos com o transporte público.
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