Uma mulher receberá R$ 6 mil de indenização por ter sido sexualmente
assediada na avaliação física da academia de ginástica no Rio de Janeiro. O
professor apalpou seus seios e coxas, mandou que ela se deitasse de bruços
e, ajoelhado sobre a aluna, apertou seu corpo, pediu para ela “empinar a
bunda” e abaixou seu short.
De acordo com decisão da 27ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do
Rio de Janeiro, a academia responde solidariamente por ter contratado e
mantido o homem em função para a qual ele não possuía qualificação, uma vez que
é professor de dança, e não de educação física.
A autora afirmou que foi molestada pelo profissional ao fazer exame
físico antes de começar as atividades na academia. No meio do que seria o
exame, desesperada com o assédio, ela começou a gritar e disse que não
iria mais frequentar a academia, na Região dos Lagos, no Rio.
Para a relatora do caso, desembargadora Cristina Sobral, a o professor
“extrapolou a normalidade” “quando tocou nos seios da autora, ao pôr o aparelho
andropômetro, e ao abaixar sua bermuda, quando esta se encontrava só de
calcinha, sem antes orientá-la, no mínimo, a colocar uma peça de biquíni ou
maiô”.
Cristina Sobral também destacou que o profissional não “soube manter o
padrão moral esperado no desempenho da função para o qual foi
contratado”. Com informações da Assessoria de
Imprensa do TJ-RJ.
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